A Tadalafila é um inibidor seletivo da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), utilizado principalmente no tratamento da disfunção erétil (DE) e da hipertrofia prostática benigna (HPB). Ao inibir a PDE5, a tadalafila aumenta a concentração de GMP cíclico (cGMP), resultando na dilatação dos vasos sanguíneos e aumento do fluxo sanguíneo para o corpo cavernoso do pênis, facilitando a ereção.

Mecanismo de Ação:

A Tadalafila age ao inibir a PDE5, uma enzima responsável pela degradação do cGMP. O aumento dos níveis de cGMP promove o relaxamento da musculatura lisa dos vasos sanguíneos e a vasodilatação, o que melhora a resposta erétil quando há estimulação sexual. No tratamento da HPB, a tadalafila relaxa os músculos da próstata e da bexiga, aliviando os sintomas associados à obstrução do fluxo urinário.

Indicações Clínicas:

Disfunção Erétil: Indicado para o tratamento de pacientes com dificuldades em obter ou manter uma ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória.
Hipertrofia Prostática Benigna: Indicado para o alívio dos sintomas urinários associados à HPB, como fluxo urinário fraco, dificuldade para iniciar a micção e a necessidade frequente de urinar.

Posologia

A dose recomendada para uso diário contínuo, a dose recomendada é geralmente 2,5 mg a 5 mg por dia. No caso da HPB, a dose usual é de 5 mg diários.

Farmacocinética:

Após a administração oral, a tadalafila é rapidamente absorvida, atingindo níveis plasmáticos máximos em aproximadamente 2 horas. A meia-vida de eliminação é de aproximadamente 17,5 horas, permitindo um efeito prolongado de até 36 horas.

Efeitos Colaterais:

Os efeitos adversos mais comuns incluem dor de cabeça, rubor facial, dispepsia, dor nas costas e congestão nasal. Efeitos mais graves, embora raros, podem incluir priapismo (ereção prolongada) e perda súbita de visão ou audição.

Contraindicações:

A Tadalafila é contraindicada em pacientes que usam nitratos ou doadores de óxido nítrico, devido ao risco de hipotensão severa. Deve ser usada com cautela em pacientes com histórico de doenças cardiovasculares graves, insuficiência hepática ou renal, e em combinação com outros medicamentos que afetam o sistema cardiovascular.

Considerações Finais:

O uso de tadalafila deve ser sempre orientado por um profissional de saúde qualificado, que pode avaliar a adequação do tratamento com base nas condições clínicas do paciente e nas interações medicamentosas potenciais.